Curso de Mestre ou Monitor de cavalos

Gostava de deixar uma questão, caso me saibam responder.

Tenho andado a pesquisar vários locais onde me inscrever para tirar um curso ou ensinamento de monitor de cavalos.
Segundo percebi, as escolas dão a formação, mas para obter a credenciação de profissionais de equitação em Portugal é preciso dirigir-me à entidade responsável, neste caso, a Federação Equestre Portuguesa.

Algum dos leitores, sabe explicar se será assim?

HermanoJose escreveu:Gostava de deixar uma questão, caso me saibam responder.

Tenho andado a pesquisar vários locais onde me inscrever para tirar um curso ou ensinamento de monitor de cavalos.
Segundo percebi, as escolas dão a formação, mas para obter a credenciação de profissionais de equitação em Portugal é preciso dirigir-me à entidade responsável, neste caso, a Federação Equestre Portuguesa.

Caro amigo,

Segundo conversa com um grande amigo e reconhecida pessoa do mundo dos cavalos em Portugal, vim a saber que de facto parece que assim é:

As escolas de Alter, de Abrantes, a de Elvas, a de Santarém, e a Escola Militar de Mafra (não sei se haverá mais em Portugal) só dão formação.

No entanto, deixe-me dar a minha opinião muito pessoal.

Ser responsável,ou poder sê-lo,de um centro hípico,o que um Monitor pode ser,requer uma maturidade e experiência vivida que só se adquire quando acalmamos com os anos de experiência no meio de cavalos.No entanto não poderá haver tabelas para definir isso.

Obviamente que o curso, a teoria é sempre "tempo ganho" ... mas será que é suficiente?

Talvez seja por isso que a Federação queira ser a única a "decidir" quando à credenciação ...

AntonioJoséAlmeida escreveu:

Ser responsável,ou poder sê-lo,de um centro hípico,o que um Monitor pode ser,requer uma maturidade e experiência vivida que só se adquire quando acalmamos com os anos de experiência no meio de cavalos.No entanto não poderá haver tabelas para definir isso.

Obviamente que o curso, a teoria é sempre "tempo ganho" ... mas será que é suficiente?

Olá, sou da turma 1998/2001 TGE de Alter do Chão e fiz parte de uma das turmas que estreou o Picadeiro grande coberto:) Independentemente do corpo docente, que pode ser composto por cavaleiros mais ou menos bons, eu fui exposto a muitos professores e formas de montar e adaptei-me de forma a compreender o que me era transmitido. Aos poucos apercebi-me que o corpo docente não faz milagres e temos de ser nós a querer mais e a procurar formas e pessoas que nos façam evoluir. A força do meu grupo de amigos com os quais fazia provas fez-me evoluir mais do que as horas de lições.

Conheci muitos profissionais, observei e tentei compreender muitos binómios cavalo-cavaleiro e saí de Alter com vontade e capacidade para aprender e me definir como cavaleiro.

Admito que Alter está diferente dos tempos em que eu lá andei, parece que o entusiasmo e a chama equestre abrandou. Mas apesar de tudo, e em qualquer lugar, os cursos de monitor merecem uma reforma e uma revisão pois estão deslocados da nossa realidade equestre profissional.
No fundo, depende de nós sermos melhores, o professor não preenche as lacunas dos seus alunos, mas ajuda-os a encontrá-las.